Uncontrollably Far
quarta-feira, 27 de agosto de 2014 @ 19:33
“E se eu disser que ainda acredito em nós, você me acharia louca? Não acredito que vamos passar uma vida juntos. Nem que nunca vamos nós separar. Só acredito que ainda podemos dar certo, ser feliz por um momento. Então, se eu ainda disser que acredito em nós, você me acharia louca?”

Hoje encontrei esse trecho que escrevi há algum tempo. Não me recordava de ter escrito isso e fiquei intrigada com esse sentimento que transmiti. Sou do tipo de pessoa que escreve o que sente, passa pro papel e guarda para si. Em alguns momentos eu compartilho o que sinto nos meus blogs. Sim, blogs. Aqui, escrevo textos longos sobre o que sinto, as minhas crônicas e sobre minha vida. No outro, eu escrevo algumas frases ou trechos mais longos que nunca chegaram a virar textos. Estes últimos, gosto guardar para mim. 

Consigo transmitir o que sinto no momento, mas ainda percebo pedaços de medo, paixão, saudades, curiosidade e outras coisas, que não consegui passar para o papel. É como se eu escrevesse sobre tudo e ao mesmo tempo sobre nada. Conto sobre meus dias, minhas paixões e desilusões (sejam amorosas ou profissionais). Porém, nada disso parece ter fim, meus sentimentos são como ondas que vão e voltam sem avisar. E enquanto escrevo, ela se expande pela areia surpreendendo quem anda próximo ao mar.

Mas não era sobre isso que eu queria contar. Queria contar sobre minha memória ou sensação que eu tive quando escrevi o trecho que está no início deste texto. Não sei quem causou a inspiração para isso, mas consigo pensar em duas pessoas que estavam presentes na minha vida naquele instante. Cada uma delas entrou em minha vida de maneira acelerada e saíram do mesmo jeito. Entretanto, de alguma forma eu ainda acreditava que poderia dar certo. Eu deveria me considerar estúpida por isso?

As pessoas tratam os sentimentos como bolhas que não devem ser tocadas. Eu faço isso o tempo inteiro, mas será que adianta alguma coisa? Acredito que não. Amar, se apaixonar, ter medo, frustração, ser feliz, sentir algo não deve ser tratado como um ‘bicho de sete cabeças’. Só que as pessoas tratam os sentimentos dessa maneira. E eu também. 

Temos medo de nos machucarmos a todo o momento. E às vezes entramos em relacionamentos destrutivos para que no final possamos olhar no espelho e dizer: “Sempre soube que não daria certo”. Mas não devemos ser assim, é necessário encarar um relacionamento de frente, se arriscar, tentar e acreditar que pode dar certo. Se não, realmente as coisas não vão dar certo. 

Quando entramos em um relacionamento, seja um namoro ou rolo, temos medo do que virá a seguir. Eu nunca soube, pois sempre parei no meio do caminho. Sempre tive medo de arriscar, me magoar no final e não pude aproveitar nada. Ou será que aproveitei? Tenho medo de sair machucada dos meus relacionamentos, tenho medo de não dar certo, de não ser boa o suficiente. Sim, são inseguranças bobas, porém inseguranças que muitas pessoas têm dificuldade de contar para si e para os outros. 

Porém, eu não quero continuar assim. Eu sou suficiente. Pode não dar certo, mas eu quero tentar. Ninguém é feito um para o outro. Porém, podemos ser feitos um para o outro durante um tempo. Então eu te pergunto mais uma vez, se eu dissesse que acredito em nós. Que pode acontecer algo, você me acharia louca?

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014 @ 11:55
Não sei como começar o texto de hoje. Acho que por se tratar de um assunto tão pessoal não sei por onde, ou como, começar. Há alguns dias percebi que minha insatisfação pessoal tem aumentado muito. Principalmente com o meu corpo. Quem me conhece há anos sabe que isso não começou agora, mas há muito tempo.

Quando mais nova meu peso sempre foi acima da minha altura. E agora com 20 anos isso não é muito diferente. Pode parecer superficial para alguns, porém as coisas não são bem assim. Depois de muito tempo, com todos os ditados de vó, eu entendi que em primeiro lugar é preciso gostar de mim para depois gostar dos outros. Mas como fazer isso, se você não se sente bem com o seu corpo.

Ano passado tentei correr atrás disso, entrei na academia, mudei minha dieta e cheguei a um ponto de começar aceitar o meu corpo. Cheguei a perder alguns quilos, e sinceramente, eu estava gostando disso. Mas nem tudo são flores. No meio do ano mudei minha vida completamente. Eu estudava no turno da manhã e trabalhava à tarde, só que eu precisei trabalhar de manhã e estudar à noite, e também, comecei a fazer aulas de direção e meu pré projeto de conclusão de curso. Ou seja, não tive mais ‘tempo’ pra academia nos meus dias. Além disso, eu sofria certa pressão na academia onde eu malhava e isso me fez desistir mesmo.

Depois de largar a academia não fiz nenhuma atividade, pensei em fazer luta, dançar e fazer caminhada enquanto levava a belinha pra passear. Mas não passaram de pensamentos. No final não fiz nada, voltei para uma vida sedentária e engordei tudo outra vez. E com tudo isso, a minha insatisfação voltou com mais força ainda.

Mas Agnes, se você quer se sentir melhor por que não corre atrás? Então, é disso que se trata. Realmente cansei de me sentir mal assim, sendo que eu posso mudar. Não se trata apenas da minha estética. Trata-se do meu bem estar, do gostar de mim. É incrível como às vezes só de olhar no espelho meu humor muda. E isso tem que acabar. É por isso, que decide correr atrás do ‘gostar de mim’.

Vou voltar pra academia, já estou mudando a rotina da minha alimentação, e também, mudando algumas coisas que eu já deveria ter mudado há tempos. Às vezes tudo que precisamos é dar o primeiro passo para conseguir chegar ao fim da linha. E esse é o motivo por qual eu não sabia por onde começar a postagem de hoje. Sei que ficou muito grande, porém era necessário explicar tudo que está acontecendo. A partir de hoje vou escrever sobre essa experiência de mudança de vida.

Como diria a minha avó: “O importante é gostar de você e depois gostar dos outros.”.
Agnes Martins

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013 @ 16:33
Entrei na faculdade, arranjei um estágio e agora sou colunista em outro blog (onde posto com muito mais frequência). E estas mudanças têm levado os meus sonhos para caminhos completamente diferentes.

Quando se é um estudante de ensino médio nossos sonhos se baseiam no que esperamos para a nossa vida, como: uma viagem para pelo menos três países diferentes, um bom futuro profissional, um carro ou uma moto, um cachorro e entre outros. Porém, com a saída do presente e a entrada do futuro, percebemos que nem todos eles foram realizados.

Com o passar do tempo, e da idade, temos que colocar de lado algumas ideias e pensar no que é mais importante no momento. Por exemplo: eu quero um celular novo, mas tirar a carteira de motorista é mais importante no momento, em quê vou gastar meu dinheiro. Eu posso simplesmente deixar pra comprar o celular depois, já que ele não vai fugir, mas se eu adiar por muito tempo a minha carteira de motorista posso nunca realizar esse sonho. Compreendem como as coisas mudam. E sim, foi um exemplo bem fútil, mas é uma decisão considero como a mudança de planos do meu futuro.

Os sonhos vão mudar e às vezes serão esquecidos. Mas veja bem, não estou dizendo que devemos parar de sonhar por conta disso. E sim, que eles vão mudar e o que desejávamos aos 17 anos, não é a mesma coisa aos 19, e muito menos, aos 30.

Entretanto, existem tantas ideias que se realizam sem a gente perceber. Mais um exemplo: Uma das minhas paixões é ler e escrever, mas não tinha ideia de como poderia aproveitar isso. Um dia a minha chefe disse que eu deveria escrever resenhas, já que ela sempre me via lendo, e fazer pequenas discussões sobre o assunto tratado no livro. Comecei a fazer resenhas no blog, que não foram adiante, mas uma oportunidade surgiu. O site Café com Whisky tem uma coluna sobre artigos literários, e eu fui convidada para participar de um teste para escrever para eles. Percebeu como um sonho começou a se realizar sem que eu percebesse?

A vida da oportunidade de realizar as nossas fantasias todos os dias. Mas nem sempre sabemos como aproveitá-las. E deixamos que elas escapem por medo de correr risco, sempre baseando no que as pessoas vão pensar. E vale a pena? Será que deixar de correr riscos pelo que as pessoas vão pensar vai nos deixar feliz?

Então essa é a minha dica: Não deixe de correr riscos. Aprenda com os tombos da vida e fique mais forte a cada dia. É mais fácil falar, ou escrever, do que agir eu sei, mas isso não impede ninguém de tentar mudar o amanhã, ou a semana que vem.

Beijos,
@Guinhamcr

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012 @ 13:57
As pessoas reclamam que a vida é sempre a mesma coisa. Todos os dias as mesmas atividades, escolhas e os mesmos erros. Mas será que é desse jeito?

Sempre reclamo da minha rotina, nunca fiz nada para muda-la. E sempre quero que algo diferente aconteça. Gosto de surpresas e fico imaginando qual a vida me reserva. Às vezes no acostumamos tanto com a nossa rotina que nem imaginamos por quanta coisa nos estamos passando, não olhamos para o céu, não percebemos as pessoas que estão próximas da gente. É como se a nossa vida fosse uma bolha onde temos que fazer muita coisa ao mesmo tempo. 

As nossas escolhas no dia a dia acaba nos afastando mais ainda dos nossos verdadeiros objetivos. Quantas vezes você disse que teria um tempo só pra você? Então tente mudar a sua rotina, fuja do óbvio e abrace as surpresas da vida.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012 @ 11:45


Às vezes eu me sinto como a atriz coadjuvante da vida das pessoas e nunca atriz principal da minha. Quando tudo parece estar bem, o sentimento de vazio que preenche o meu coração aparece, e estraga tudo. Aquele sentimento de inferioridade, de não ser capaz, de cair no meio do caminho. Mas então eu penso: “Ei, eu consigo! Já fiz muitas coisas e posso fazer mais.” Entretanto, a tristeza não vai embora, ela fica escondida e espera de mais um momento de fraqueza.

Já pretendi fazer várias coisas tentando, de alguma maneira, afastar esse vazio, mas nada o afastou. Talvez eu deva sentar de frente para um espelho e me confrontar. Conversar com a minha alma que há muito tempo tem estado adormecida e tentar entender o que está acontecendo comigo.

Talvez eu saiba todas as respostas para minhas duvidas, mas não tenho coragem de admitir para mim. Devo entender o quão forte sou, pois só assim irei conseguir afastar essa tristeza, esse vazio, esses sentimentos tão ruins que me assombram durante as manhãs.


Beeijos,
@Guinhamcr


Obs.: Foto tirada do weheartit.com, Crédito

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011 @ 13:53


Sentar na Praça da Liberdade é uma forma de deixar que meus sentimentos transformem minha mente, que fica cheia do barulho do mundo, em um lugar vazio, sem problemas ou medos. Decidi mais uma vez, me sentar em seus bancos, vazios e sem expressão, contemplando o tempo nublado que refletia minhas emoções. 

Percebi que aos poucos aparecia uma luz fraca, mas ao mesmo tempo reconfortante, que esquentava minha pele. Notei que era o Sol mostrando como, mesmo preso entre as nuvens, ele poderia confortar quem ali estivesse. Observei as pessoas que passavam e tentei imaginar o que elas pensavam, entretanto, achei uma tarefa árdua, já que nem mesmo em meus pensamentos conseguia me concentrar. Tentei lembrar o motivo de ter ido novamente à praça, por que decidi me refugiar novamente perto de sua rua cheia de palmeiras imperiais, seus pássaros que mesmo em um dia frio não paravam de cantar. Lembrei-me de quando era criança e meus pais me traziam aqui: são momentos felizes, que não voltam mais. 

Assim como meu tempo que aos poucos se acaba, e sinceramente não sei como fugir, e que deixa marcas, que só nos afasta dos erros que cometemos, mas sem tê-los consertado. Do que adianta deixar que o tempo passe, se não conseguimos esquecer tudo que passou? Sinto que minha cabeça pode explodir a qualquer momento. Entretanto, sinto que ela acomoda essa explosão a deixando de lado e me fazendo preocupar somente com os meus novos problemas, nunca com os antigos que me assombram durante minhas noites de sono.

Porém, ainda não entendo o que estou fazendo aqui. Nesta praça que me traz lembranças de épocas que eu não tenho vontade de lembrar. Épocas que eu preferia ter esquecido, e que sinceramente, eu não queria ter vivido, mas vivi por que fui teimosa. Ou talvez, por que queria parecer valente aos olhos de muitos. Eu queria saber, somente por que estou aqui, neste lugar que muito me lembra, que muito me esquece, que muito me confunde. Quem sabe um dia eu descubra, só espero que não seja tarde demais, pois quero agradecer por tudo que ele me proporcionou.

Beeijos,

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terça-feira, 18 de outubro de 2011 @ 09:56

Talvez esse não seja um dos meus grandes momentos para escrever, mas aparentemente, quero escrever sobre coisas das quais desconheço. Talvez por que eu esteja me aproximando de algo assim, ou talvez, por que eu queira aprender mais sobre o assunto. Mas qual seria o assunto? Qual sentimento eu desconheço tanto? Qual seria essa sensação que deixa pessoas perdidas e sem rumo quando acaba? Se você acha que é o amor, acertou. Se acha que é outro sentimento qualquer, não sei outro que poderia escrever. Mas acredito que a única coisa, da qual eu não goste de falar, seja o amor. Palavra estranha de dizer, e quando é dita pode trazer grandes conseqüências. Não vejo, não sei se somente eu, certa coerência nas minhas palavras. Mas ao mesmo tempo em que digo isso, sinto como se estivesse tirando algo de dentro de mim. Seriam mais uns dos meus momentos de desabafo? Ou seriam apenas momentos de pura vontade de escrever? Não sei qual é a verdadeira questão, só sinto que chegou à hora de escrever alguma coisa. Significa que meus pensamentos estão se encontrando, e que chegou a hora de mandá-los pra fora. Talvez um dia eu possa juntar tudo o que eu escrevi, e ver algum sentido nisso tudo. Mas ultimamente só tenho visto erros da pontuação, erros de concordância e coerência verbal. É tempo de ler e aprender mais, é tempo de colocar as coisas em dia, é tempo de colocar a cabeça no lugar e entender o que acontece. Por que eu já perdi a confiança em coisas que nunca pensei confiar. Enquanto eu perco meu tempo escrevendo coisas irracionais que me vem a cabeça, chega o dia onde tudo acaba e todos vão embora.


Beeijos,
@Guinhamcr

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011 @ 16:00
As pessoas dizem a todo o momento que as coisas vão melhorar, que a vida vai mudar e  quando estamos tristes que a tristeza vai passar. Dizem que somos capazes e que podemos fazer o que quisermos. Mas eu fico imaginando, será isso mesmo? Eu posso fazer o que eu quiser? Se eu posso fazer isso, eu tenho que decidir o que eu quero para a minha vida. Mas o que eu realmente quero? Tenho feito essa pergunta há muito tempo, e nunca soube responder. Às vezes penso que eu gosto de ficar triste, ou que, eu simplesmente gosto de me ver sofrer. Não sei o porquê, talvez, seja por que tenho muito mais o que escrever quando estou triste. Eu gostaria de escrever só coisas felizes ou sem dúvida, só que, nem sempre isso acontece. Eu só queria me entender por um momento, saber quem eu realmente sou, e saber o que eu quero fazer, saber o que eu posso fazer. Por que eu não sei nada disso, não sei. Estão achando que eu entrei em depressão, e eu estou começando a concordar com isso, mas não acho que isso tenha acontecido agora. Acho que no fundo eu sempre estive em depressão, só não me pergunte o porquê, eu realmente não saberia responder. Tenho tudo que preciso ou que acho importante no momento, amizades, pais legais (emburrados, mas legais), faço faculdade e ainda trabalho. O que eu iria querer mais? Talvez eu queira algo que eu nem mesma sei o que é, ou talvez, eu queira algo que eu não posso ter se continuar com esse comportamento de tentar me isolar do mundo. Talvez eu deva parar de pensar no talvez e começar a agir. Entretanto, eu não sei por onde começar. Não sei onde é o meu ponto de partida e nem mesmo o meu ponto de chegada. Só quero entender isso e quem sabe eu possa aprender a viver sorrindo verdadeiramente mais uma vez, ou quem sabe, meu modo de esconder meus sentimentos tenha sido uma característica conquistada com o tempo. É melhor parar por aqui, já comecei a encher o texto de coisas sem sentido e coisas sem nexo. Deixarei que o tempo cuide das minhas feridas e quem sabe, daqui a algum tempo eu leia esse texto novamente e entenda que era tudo uma crise da adolescente.


Beijos,

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011 @ 12:49

Quando o dia começa sendo ruim, ele continua ruim. É o que eu acho pelo menos, por que hoje eu acordei atrasada e ainda não consegui comprar a passagem pra Ipatinga no horário que queria. Entretanto não posso dizer que o meu dia será todo ruim, só porque ele ainda não acabou, e ainda vou viajar pra casa do meu pai. Quem sabe o dia termine de uma maneira diferente? Pode ser que sim ou que não, mas não vou ficar pensando negativo. Pensarei positivo, já que vou passar o final de semana e o feriado de segunda-feira na casa do meu pai. Eu nunca tenho muitas expectativas com isso, conviver com ele por três dias pode ser mais difícil do que vocês imaginam – devo isso à namorada dele, éé. –, mas espero que seja tudo ótimo. O único problema é que eu ficarei sem internet durante três dias e isso não é nada legal. Se tiver um bom sinal lá, o que nem sempre acontece, usarei a internet do celular. Espero que dê tudo bem e que a namorada dele não atrapalhe nada como ela sempre faz, por que eu odeio brigar com o meu pai pelas mesmas coisas de sempre e que eu nunca faço.


Beeijos,
@Guinhamcr

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quarta-feira, 1 de junho de 2011 @ 00:04
Durante muito tempo aprendi a me esconder em uma capa de mudanças constantes, esquecia meus sentimentos e quando isso acontecia eu mudava meu jeito de ser. Por muito tempo fui a insensível,  a apaixonada, a bobona e a idiota. Hoje sou a mistura de tudo isso só que pior, me descontrolo e faço coisas sem pensar nas consequências e isso se tornou um grande problema. Quando eu parava pra pensar nas coisas que tinha feito, ja era tarde demais. O arrependimento batia com tanta força que, durante dias, eu me esquecia. Esquecia de tudo, esquecia do mundo. Eu me dizia que assim era melhor, me esconder nas minhas varias maneiras de viver, mas com isso veio um grande problema, porque eu me esqueci de quem eu sou. Me esqueci das coisas que me faziam feliz, de como eu queria ser aos 17 anos. Logo estarei chegando aos 18 , e tudo que eu sei é que eu não quero continuar assim. Mas como me encontrar novamente se eu não sei onde eu me perdi. Sei que parece insano, mas não é e nunca foi. Nós nos perdemos todos os dias, e sempre conseguimos achar a nossa identidade. Só que eu realmente perdi a minha, não sei quem sou ou quem eu fui. Eu sou aquela garotinha escondidas nos livros, usando um rabo de cavalo? Ou a menina que usava rolinhos pra dormir e ficar linda no dia seguinte? Ou sou a adolescente que não se sente bem com ela mesma? Acho que sou a mistura disso, no fim das contas eu virei tudo isso, uma pessoal superficial. Queria tanto poder mudar isso em mim, e melhorar. Mas eu não consigo, ou não quero .. é difícil saber agora. Minhas chances de mudar ja estivera tão perto de mim e agora elas se foram e não querem voltar. Cansei, mudarei e viverei. Não importa se a chances se foram, eu as trarei de volta. Hoje eu sou alguém diferente de amanhã.

@Guinhamcr

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sábado, 26 de fevereiro de 2011 @ 03:38
Durante um período sua vida você caminha lentamente por um caminho escolhido, talvez por pura intuição. Enquanto segue por este caminho tudo parece ocorrer de uma maneira natural e sem surpresas. Mas de uma hora pra outra esse caminho se divide em dois, e você acaba se perdendo e fica sem saber pra onde ir. Talvez fosse mais fácil continuar pelo caminho escolhido inicialmente ou seria melhor mudar a rota e viver novas emoções, quem sabe conhecer novos rostos. E fica difícil escolher entre eles , já que, pra você os dois caminhos parecem fascinantes. Você decide esperar e pensar direito no que fazer , mas percebe que nada adianta. Seus pensamentos vão longe, se perdem em meio a confusão criada em sua mente. Não tem como escapar, pode ser que isso pareça loucura. Pode parecer tantas coisas que nem mesmo você consegue se entender. Mas espere mais um pouco, logo você escolherá o caminho certo. E por uma simples decisão tomada, sua vida irá seguir seu rumo novamente.

@guinhamcr

ps.: Faculdade, trabalhos e correira.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011 @ 03:55
“… Juliet: Somente teu nome é meu inimigo. (…) Assim, Romeu, se Romeu não se chamasse, conservaria essa cara perfeição que possui sem o rótulo. Romeu despoja-te de teu nome; E pelo teu nome, que não faz parte de ti, toma-me toda inteira! …”- William Shakespeare, Romeu e Julieta. Cena do Balcão (Ato 2, Cena 2)

Eu me perdi a cada momento no em que pensei estar apaixonada, talvez eu não me conhecesse o suficiente para dizer o que eu realmente sentia. Eu simplesmente estava tão cega em acreditar que eu estava apaixonada por alguém, acho que meu medo sempre foi esse me apaixonar. O meu medo era tão grande que eu simplesmente deixei a minha mente dominar o meu coração sem perceber, fiz coisas estúpidas e sempre culpava a minha falsa paixão. Escrevi, pensei, chorei, gritei em nome de coisas que olhando neste momento não tinham nenhum fundamento. Agora acho que aprendi a minha lição, ou talvez, eu esteja me perdendo novamente. Já disse como ele me faz sentir? Eu perco a respiração, eu só consigo ver seu sorriso, penso nele sempre antes de dormir. Eu me sinto confusa, seria a minha mente ou o meu coração? Gostaria tanto de descobrir cada uma dessas respostas e talvez você possa me ajudar, você amou como ninguém, você entendeu o verdadeiro motivo do amor, você morreu pelo que você sentia. Não estou dizendo que vou morrer por ele, o meu amor não é tão grande assim. O que significa amar alguém? Significa se sacrificar por ela? Ou aprender a viver sem ela? Talvez amar seja apenas uma ilusão de nossas mentes ou uma alucinação que o nosso coração nos proporciona. Espero que quando você ler isso entenda as minhas duvidas e talvez saiba as respostas. Aguardo ansiosamente e enquanto esperarei em um balcão o meu verdadeiro amor me chamar.

“… Romeu: Tomo-te a palavra. Chama-me somente Amor e serei de novo batizado. Daqui em diante jamais serei Romeu!” – William Shakespeare, Romeu e Julieta. Cena do Balcão (Ato 2, Cena 2)


@Guinhamcr

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domingo, 28 de fevereiro de 2010 @ 16:13
Quando a gente pensa que está apaixonada por alguém é sempre um choque, e quando achamos que estamos apaixonamos justo por amigo é pior ainda. Agora pense só, você nunca se apaixonou, e de repente pensa que está apaixonada por ele, e vocês tiveram uma historia, mas tudo isso já acabou. Como você se sentiria? 

Bom eu me senti péssima no primeiro dia, mas depois percebi que não tinha jeito e eu deveria esquecê-lo. Só que eu não sabia que esquecer alguém era tão difícil. Você pode estar com várias pessoas, com vários amigos, mas é a presença dele que te faz sorrir, é ele que te faz esquecer o mundo, é ele que quando diz algo que você não gosta te magoa muito. Eu me sinto presa a um sentimento que não tem fundamento, a uma coisa que não tem futuro, só algo dentro de mim, me impede de esquecê-lo. 

Quando se tem um historia com alguém, uma historia que te faz rir, te faz ficar com raiva de você mesma, que faz você dizer por que eu não disse eu te amo quando tive chance, ou até mesmo, ter dado aquele beijo que poderia ter mudado tudo. Mas eu não fiz nada disso, não disse eu amo você e não dei aquele beijo que faria tudo mudar. 

Agora é tarde pra chorar, pra tentar voltar atrás, só sei que aquelas vezes da minha vida, foram boas, engraçadas. Agora me resta olhar pra frente e seguir, e eu to fazendo isso bem já que ontem eu fui a casa dele com um amigo meu.

Beeijos,

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sábado, 23 de janeiro de 2010 @ 01:08
“Lembra quando eu te disse que nunca seria um adeus? Pois bem se lembre disso eu nunca lhe direi adeus”
Quando eu pensei em alguém olhando nos meus olhos e falando uma frase como essa pra mim, o meu coração deu um aperto bem estranho, foi como se não precisassem falar isso pra mim, pois já está acontecendo. Alguns dias atrás eu me considerava a mesma pessoa de sempre, até que me disseram que eu estava voltando a ser como antes. Isso doeu de certo modo, não gostaria e nem quero voltar a ser como antes,foi uma época ruim e eu não quero que ela volte. Parece que mais uma crise está chegando e as coisas estão tão fora do meu controle que eu não percebi, mas eu tenho certeza que eu vou passar por essa crise normalmente como sempre passei. Eu espero sinceramente que ninguém saia machucado dessa minha crise, nem mesmo as minhas melhores amigas, somos inseparáveis e sim eu vou olhar nos olhos de vocês e dizer:

"Eu nunca lhes direi adeus"

Beeijos,

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domingo, 10 de janeiro de 2010 @ 20:46
Eu corria em direção à floresta, como se lá eu tivesse paz. Durante anos meu refúgio foi aquele lugar, mas o meu conforto não era o mesmo. Eu sabia que um dia tudo mudaria, que algo não estaria mais ali quando eu voltasse. Enquanto eu corria podia sentir as lágrimas caindo sob minha face, eu chorava como se fosse a ultima vez que eu choraria, era isso que iria acontecer comigo, era a ultima vez que eu iria chorar. Chorar era apenas uma forma de deixar a dor sair do corpo, mas pra mim isso não funcionava. Chorar era uma forma de fraqueza do meu corpo se mostrar fraco e incapaz de segurar os sentimentos. Um dia essas lágrimas me fariam ver como eu fui tola, ao pensar que ele me amaria, aqueles olhos, aquele sorriso, aquele jeito. Por um tempo me neguei a acreditar que isso poderia ser real, mas ele se aproximou de mim, me fez amá-lo. Mas hoje ele se foi, me disse que eu fui só uma coisa pra ele se divertir, e agora eu estou aqui correndo para o meu refúgio, o lugar onde eu me entreguei a ele, onde eu disse que só ele importava para mim. Agora ele ri pelas minhas costas e brinca com os meus sentimentos.
Parece que as minhas histórias estão ficando sem um final, será que é a falta de criatividade ou seria apenas a falta de um sentimento que me faça termina-lás? Eu poderia pensar que sim ou que não, mas acho melhor deixar que tudo termine quando tiver que terminar.

Beijos,

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domingo, 25 de outubro de 2009 @ 00:54
O amor, o que realmente seria o amor? O amor é definido como 'formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.' Mas me diga uma coisa, como uma pessoa que ama define o amor? Simples, é quando queremos ver a pessoa que amamos feliz e nada mais importa, se ela esta triste ficamos triste, se está feliz ele está feliz, isso é o amor para alguns. Eu digo isso, mas nunca amei, nem me apaixonei, sou uma pessoa que ainda não experimentou isso, alguns me disseram que eu tenho sorte que o amor não é grande coisa, e também não quero sentir tão cedo. Mas e aqueles que sentem? E aqueles que sofrem com o amor? Vejo todos os dias pessoas que convivem comigo sofrendo por isso, muitas por um amor distante, ou por um amor difícil de existir ou até mesmo um amor duvidoso. Bom mas não é o lado ruim do amor que eu quero falar, quero falar sobre um lado do amor. Essa história é simples: O garoto ama a garota, mas eles não podem ficar juntos por muita inveja, ou coisa parecida, mas ele faz de tudo pra vê-la feliz, vê-la sorrir, isso me deixa impressionada, ele já deu conselhos pra amigos dele que gostam dela. O amor é complicado, às vezes machuca, às vezes nos faz sorrir, às vezes nos faz chorar, às vezes nos faz ter raiva, mas muitas vezes nos fazem nos sentirmos as pessoas mais incríveis do mundo. Isso é o amor, mas não confunda amor com paixão, isso pode deixar uma má impressão pro seu coração.

Beijos,

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